A notícia saiu nos principais jornais do mundo, mas passou despercebida no Brasil, que é atualmente o maior consumidor mundial de agrotóxicos, inclusive os que já foram proibidos em diversas partes do mundo. O fato é que a Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (AIPC), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde publicou e circulou um relatório onde o agrotóxico Round Up (também conhecido como glifosato), produto fabricado pela multinacional Monsanto, é um agente potencialmente causador de câncer, mais precisamente o linfoma Non-Hodgkin. Além disso, o relatório aponta o glifosato como potencial causador de alterações na estrutura do DNA e das estruturas cromossômicas .
A coisa mais importante a se destacar neste caso é não apenas que o glifosato é abundantemente utilizado no Brasil, mas como também sua classificação pela ANVISA em termos de toxicidade humana é de nível IV, o que é o coloca apenas como ligeiramente tóxico. Esta classificação agora se choca diretamente com o relatório da AIPC, e levanta dúvidas sobre quais outros agrotóxicos estão classificados de forma equivocada e para baixo em termos de seu potencial de causar danos à saúde humana.
Quem quiser acessar o relatório completo da AIPC, basta clicar no link abaixo
