Recentemente abordei aqui neste blog a dinâmica acelerada de emissões de licenças ambientais pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), especialmente para acelerar megaempreendimentos ligados à política de extrativismo mineral (Aqui!). Naquela postagem notei as pressões para diminuir ainda mais os pré-requisitos e condicionantes, de modo a diminuir o tempo necessário para a emissão das licenças ambientais.
Pois bem, na última 5a. feira (20/08) quem veio a público denunciar as pressões e omissões que estão ocorrendo no âmbito da presidência do Ibama foi a “Associação dos Servidores Federais da Área Ambiental no Estado do Rio de Janeiro (ASIBAMA/RJ)”.
A nota pública da ASIBAMA/RJ aponta diretamente para a atual presidente do Ibama e ex-presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a senhora Marilene de Oliveira Ramos, como a pessoa responsável por excluir importantes projetos de proteção ambiental que serviriam para minimizar ou evitar impactos negativos de projetos na área da exploração do petróleo e gás. Quem acompanhou minimamente a atuação de Marilene Ramos no Inea, sabe que ela foi colocada em Brasília para cumprir exatamente o papel de “afrouxadora geral do licenciamento ambiental”. Entretanto, não deixa de ser lamentável que as previsões sobre sua ação estejam se confirmando de forma tão rápida.
Mas quem, dentre aqueles que vem acompanhando a regressão ambiental que se deu desde que o neoPT assumiu o poder em Brasília, pode se dizer surpreso com essa situação? Eu, pelo menos, não! Felizmente há ainda quem resista, e esses sim são os que merecem o nosso apoio político.
Para quem desejar ler a nota da ASIBAMA/RJ em sua íntegra, basta clicar (Aqui!)
