O que o último feriadão me ensinou sobre a crise brasileira

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O feriadão que se encerrou ontem (12/10) me fez voltar da aprazível praia de Meaípe no município capixaba de Guarapari com alguns ensinamentos sobre a natureza da atual crise política que o Brasil atravessa neste momento. A primeira coisa que eu verifiquei foi que a praia estava lotada, chegando a ser difícil até de se caminhar pela avenida Beira Mar. Além disso, havia gente não só do Espírito Santo, mas como eu de regiões próximas do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. 

As conversas que pude ouvir raramente tocavam na situação política ou sequer na crise econômica e muito menos no tão noticiado impeachment de Dilma Rousseff. E olha que notei que a mistura social, fosse na areia ou nos restaurantes, era a mais diversa possível, mas com uma forte tonalidade de classe média, inclusive dos segmentos menos abastados.  

Nas conversas que pude ouvir, a primeira constatação é de que as pessoas não estavam nem um pouco ligadas na crise política que rola em Brasília, e que agora acaba de ter uma capítulo contundente com a decisão do Supremo Tribunal Federal de barrar manobras pouco republicanas do ainda menos republicano Eduardo Cunha, as quais visavam puxar o tapete da presidente Dilma Rousseff (Aqui!).  Aliás, se meu final de semana me ensinou algo é que a principal demanda das pessoas é que tenham como viver suas vidas com alguma dignidade e tranquilidade.

Dito tudo isso, o que mais me parece evidente é que toda essa confusão que os partidos da direita estão fazendo em Brasília só é possível porque o governo Dilma não está disposto a ouvir o que maioria da população que lhe entregou o segundo mandato realmente quer para o Brasil.  Agora, a covardia politica de Dilma associada aos seus compromissos com a banca financeira é que acabam dando espaço para os golpistas.  Mais simples do que isso, impossível!

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