Abaixo vai o extrato de uma matéria publicada pela Folha de São Paulo sobre o “plano de emergência” da Mineradora Samarco (Vale + BHP Billiton) para o caso de um incidente na barragem do Fundão, aquela mesma que causou o TsuLama que invadiu o Rio Doce e a costa do Espírito Santo.
O mais importante dessa matéria é que a Mineradora Samarco (Vale + BHP Billiton) não previu a dispersão do TsuLama para além de Bento Rodrigues, ignorando o que a topografia da região de Mariana torna óbvio, qual seja, que o TsuLama alcançaria o Rio Doce e causaria impactos para muito além de seu epicentro.
A segunda informação que eu considero relevante para entender as relações estabelecidas no espectro do que eu chamo de licenciamento ambiental “Fast Food” é que quem previu de forma equivocada as consequências de um rompimento da barragem de rejeitos da Samarco foi uma empresa de consultoria. Tal fato evidencia, ao menos para mim, os ônus da terceirização (quiça quarteirização) das diferentes fases do processo de licenciamento ambiental.
E tudo isso sob os narizes dos governantes tucanos que comandavam o governo de Minas Gerais!
