A imagem abaixo é uma reprodução parcial de um artigo assinado pelos jornalistas Bruno Villas Boas e Ítalo Nogueira que foi publicado hoje pela Folha de São Paulo (Aqui!), e que mostra que em pleno “estado de calamidade”, o (des) governo Rio de Janeiro concedeu pelo menos R$ 8,7 bilhões em isenções fiscais em 2016.
O valor de R$ 8,7 bilhões é emblemático porque representa 3 vezes o valor que o (des) governo do Rio de Janeiro espera receber em verbas federais por força da decretação da calamidade pública por caos financeiro na última 6a .feira (17/06).
O mais impressionante é que Villas Boas e Nogueira apuraram que o valor perdido em recolhimento de impostos pode ser ainda maior, visto que há descontrole até no processo de renúncia fiscal, o que estaria permitindo que outras empresas além das beneficiadas deixem de pagar os impostos devidos.
Essa verdadeira farra com o dinheiro público que foi promovida sob a capa de renúncia fiscal deveria ser objeto de uma cuidadosa apuração por parte do Ministério Público e da própria Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. É que diante desta avalanche descontrolada de benesses fica evidente que não há outro caminho a não ser anular boa parte das isenções concedidas e punir quem se beneficiou de forma privada desse descalabro.
“Imperialismo, fase superior do capitalismo”. Uma leitura sempre atual. O Estado privatizado é o Estado mínimo para nós, assalariados e/ou desempregados. Na outra face da moeda a máxima concreta é: O Estado máximo para a grande burguesia, principalmente a internacional. Qual será mesmo o próximo evento internacional que gerará muitos empregos? Só se for o emprego de um monte de bobonautas a fazer trabalho voluntário em troca de sanduíche com transgênico e refrigerante com com ácido fosfórico, que aliás, retira cálcio dos nossos ossos. Um bom processo para acelerar a osteoporose.
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