A imagem abaixo é uma reprodução de uma matéria publicada neste sábado pelo jornal Tribuna do Cricaré que circula no município de Linhares. O entrevistado é o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Antônio Pereira.
E o que o ministro do governo “de facto” de Michel Temer? Algo para lá de óbvio, especialmente aqui no Rio de Janeiro: “subsídios já estão ficando mal vistos”!

Mas, além de dizer algo bastante óbvio, o que diz o ministro? Ora, algo que também é óbvio, mas ao qual o setor privado reage como vampiro à estaca no coração. Segundo o ministro Marcos Pereira, em vez de procurar subsídios e isenções fiscais, o que o setor privado (incluindo os segmentos de comércio, indústria e serviços) deveria focar em melhorar a produtividade e a competitividade.
Tudo muito óbvio, não? Mas se isso é óbvio por que o Rio de Janeiro está afundado até o pescoço numa farra fiscal que mais parece um suicídio fiscal? Provavelmente porque as ligações existentes entre o (des) governo do PMDB e o chamado setor privado trata de tudo, menos da necessária melhoria na produtividade e na competividade. E, em função, disso tivemos a entrega de uma bagatela de quase R$ 200 bilhões na forma de protelações e renúncias fiscais.
Enquanto isso, vê-se o produto acabado da farra na situação humilhante que está sendo imposta a servidores e aposentados com vencimentos parcelados no melhor estilo Casas Bahia, e na imposição de um dura agenda de cortes de serviços sociais aos setores mais pobres da população.