
A Associação dos Analistas da Fazenda Estadual do Rio de Janeiro (Anaferj) vem prestando um excelente serviço não apenas aos servidores mas à toda a socieda fluminense ao apresentar seguidamente uma série de dados baseada em documentos públicos.
A contribuição mais recente e que segue em sua íntegra mostra que é enganosa a versão sustentada pelos representantes do (des) governo Pezão de que a privatização da CEDAE irá representar algum tipo de salvação da parcela dos servidores públicos que foi escolhida para ter seus salários negados mensalmente.
A verdade é que, como mostram os dados disponiblizados pela Anaferj, é que a privatização da CEDAE representará um alívio momentâneo nas contas do Rio de Janeiro ,e que ultrapassada a venda de uma empresa altamente rentável só restará um ciclo interminável de crise enquanto o (des) governador Luiz Fernando Pezão estiver sentado na sua cadeira no Palácio Guanabara.
A coisa é tão simples quanto explicitamente trágica.
Nem 2 empréstimos da CEDAE colocariam a folha em dia
No dia 28/11 a ANAFERJ afirmou que o valor do empréstimo lastreado pelas ações da CEDAE não seria mais suficiente para o servidor entrar em 2018 com os salários em dia (veja aqui).
Após a publicação, recebemos inúmeras mensagens de servidores. Alguns questionavam a afirmação e preferiam acreditar na informação do governo, que dizia que quitaria tudo. Outros duvidaram e pediram os números.
Como o brasileiro tem memória curta, nunca é demais lembrar que em 2016 a União passou ao Estado um valor ás vésperas dos Jogos Olímpicos de… 2,9 bi. E mesmo dado de graça, esse dinheiro só manteve a folha em dia por alguns poucos meses. (até o 1º turno das eleições para prefeito)
Pois bem. Seguem os números para tirar qualquer dúvida: (atualizado após o anúncio de pagamento de parte de setembro)

Eu chego a conclusão que Só Riso e seu bando é muito experto que o Cabral e o bando, porque os atuais ROUBAM escancaradamente e ninguém consegue descobri, pleo menos por enquanto, para onde eles mandam o dinheiro.
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Pelo que eu sei, o Estado, em troca de contrapartidas, vai ficar sem pagar a dívida com a União. Uma das contrapartidas é o congelamento dos salários até o ano de 2020. Ou seja, um servidor da saúde com escolaridade da antiga oitava série, vai continuar recebendo salário mínimo até 2020. Se o próximo governador for Indio da Costa ou Eduardo Paes(funcionário do BID, grande credor do Estado e da Prefeitura do Rio de Janeiro e irmão de banqueiro), a situação vai continuar crítica.
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A situação é ainda pior, pois 900 milhões do empréstimo só entrarão nos cofres 60 dias após a concessão da primeira parcela de 2 bilhões, então o deficit em 2017 será de mais de 4 bilhões.
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