Ninguém mais do que o cineasta Michael Moore já nos mostrou o que aconteceu com a saúde nos EUA a partir da extrema privatização dos serviços hospitalares. Moore também nos mostrou a contrapartida que aparece sob a forma da saúde pública oferecida em Cuba.
A extrema contradição entre os dois países foi mostrada ao mundo no filme “SiCKO” que foi lançado em 2007 e até hoje expõe uma realidade que apenas se aprofundou na última década, com mais cidadãos estadunidenses sendo privados de serviços básicos de saúde.
Para quem nunca assistiu ao SiCKO, posto abaixo o filme na íntegra e dublado em português. Para quem não tiver tempo ou vontade de assistir o filme todo, sugiro que se assista a partir de 1:44:00.
Mas atenção: se depender dos cortes impostos pelo novo teto constitucional imposto por Michel Temer (com o voto do presidente eleito) e as sinalizações de que os cortes não só serão mantidos, como também aprofundados.
Daí que não é difícil ver que o nosso futuro será cada vez menos parecido com o presente dos cubanos. E isso ficará ainda mais fácil de ver quando todos os mais de 8.000 cubanos do “Mais médicos” tomarem o rumo de casa.