Em matéria assinada pelas jornalistas Luciana Magalhães e
A matéria aponta que, ao contrário dos números oficialmente divulgados pelo Ministério da Saúde, as jornalistas, usando uma base de dados desenvolvida pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, apontam que a quantidade real de infectados pelo coronavírus no Brasil já deve ter ultrapassado a casa do primeiro milhão de casos.
Dentre os aspectos apontados pela matéria do “WSJ” para explicar tamanha discrepância entre os dados oficiais do Ministério da Saúde e o que deve estar ocorrendo na realidade estão a precária estrutura urbana, o baixo número de testes realizados para determinar os casos de pessoas infeccionadas pelo coronavírus, e a postura negacionista do presidente Jair Bolsonaro em relação aos riscos associados à COVID-19.
Como o WSJ não é exatamente um veículo interessado em prolongar o desaquecimento da economia capitalista, este artigo deverá ter sido recebido com especial atenção nos círculos financeiros globais, sendo praticamente inevitável que haja uma aceleração dos capitais especulativos que ainda permanecem no Brasil.
Enquanto a pandemia se agrava e o número de mortes tende a crescer de forma igualmente grave, o Brasil continua sendo distraído pela confusão política criada pelo presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.