Um número cada vez maior de investidores está exigindo que os gestores de hedge funds incorporem fatores de sustentabilidade como os ambientais, sociais e de governança às atividades de investimento. Tais executivos agora veem esses três aspectos como algo que atende aos interesses do grupo a longo prazo, assim como os da sociedade. Essas são as principais constatações do novo relatório da KPMG intitulado “Investimento sustentável: acelerando sua evolução” (do original em inglês, Sustainable investing: fast forwarding its evolution).
A pesquisa foi realizada com 135 investidores institucionais, gerentes de hedge fund e gerentes de investimentos em títulos de longo prazo, de 13 países, e que juntos totalizam 6,25 trilhões de dólares em ativos. O estudo mostrou que esses investidores esperam que os gestores de ativos proporcionem retornos financeiros atraentes e, ao mesmo, tempo considerem os riscos ambientais e sociais associados aos investimentos.
“A forma tradicional de investimento que leva em conta apenas o risco e o retorno está sendo reformulada para incluir os fatores ambientais, sociais e de governança. Na indústria de hedge fund, esses aspectos deixaram de ser algo interessante para ser uma obrigação”, afirmou o sócio-líder de gerenciamento de ativos da KPMG no Brasil, Lino Júnior.
O relatório apontou também que 45% dos investidores institucionais agora alocam os investimentos em hedge funds que consideram fatores ambientais, sociais e de governança porque acreditam que eles oferecem oportunidades de geração de grandes retornos e, ao mesmo tempo, uma carteira mais defensiva que enxerga além dos mercados que não priorizam a precificação dos riscos relacionados aos fatores ambientais, sociais e de governança.
Empresas de hedge funds estão avançando
Já os gestores de hedge funds disseram na pesquisa que estão avançando no ciclo de adoção normal dos fatores ambientais, sociais e de governança. Atualmente, 15% deles afirmaram que as empresas que presidem estão no estágio “maduro”, no qual os fatores ambientais, sociais e de governança estão sendo incorporados por meio de políticas, comitês, pesquisas e dados apropriados. Outros 44% estão no estágio de “em andamento”, ao passo que 31% ainda estão no estágio de “aumento da conscientização”; sendo que os 10% restantes estão no estágio de “nenhuma adoção até o momento”.
Nesse processo, três etapas principais foram implantadas pelos gerentes de hedge fund ouvidos na pesquisa: a incorporação dos fatores ambientais, sociais e de governança no processo de investimento (52%), exclusão de títulos que não se coadunam com os valores pessoais dos investidores (50%) e a participação do acionista (31%).
“A sustentabilidade irá remodelar o ecossistema dos mercados de capital e o comportamento dos participantes. Ela exige que haja uma mudança na forma pela qual os investimentos têm sido feitos historicamente”, afirmou o sócio-líder de serviços financeiros da KPMG na América do Sul, Ricardo Anhesini.
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