Cláudio Castro antecipa um 2024 difícil para os servidores estaduais do Rio de Janeiro e coloca em xeque “sindicalismo de resultados” na Uenf

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Após anunciar que o seu governo poderia voltar a atrasar o pagamento dos salários dos servidores estaduais, ele partiu para a ação concreta e enviou uma proposta de Lei Orçamentária para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro que não preve reajustes salariais (sequer as perdas inflacionárias em 2024. Em outras palavras, mais arrocho salarial está a caminho dos servidores estaduais fluminenses.

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Essa postura do governo Castro visa atender os especuladores financeiros que hoje detém o controle da dívida pública fluminense em detrimento daqueles que fazem a máquina do estado operar. Com isso, ele não só antecipa momentos financeiros duros para os servidores, mas também a deterioração da qualidade dos serviços públicos prestados. É que atraso de salários e precarização dos serviços prestados sempre caminham de mãos dadas.

No plano interno da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), este cenário de arrocho coloca em xeque um modelo de sindicalismo que vem apostando na concessão de vantagens pontuais que caem no momento da aposentadoria em detrimento da luta salarial.  Se esse cenário se concretizar, vamos ver como ficam os adeptos desse sindicalismo de vantagens e suas promessas de ganhos sem enfrentamento.

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