Marina Silva lembra da Venezuela, mas esquece do seu próprio ministério

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Marina da Silva: com força para criticar eleições alheias e fraca demais para mudar o rumo do descalabro ambiental na Amazônia

A ministra do Meio Ambiente Marina Silva foi mais uma das vozes a se somar ao coro dos descontentes com o nível democrático das eleições da Venezuela. O curioso é que Marina Silva não tenha o mesmo nível de desenvoltura para cuidar das condições de trabalho dos agentes do IBAMA e do ICMBio que continuam atuando em condições péssimas, com salários defesados e planos de cargos ultrapassados.

A verdade é que Marina Silva se omite diariamente na luta pelas condições laborais daqueles que estão na linha de frente do combate contra o desmatamento e o garimpo ilegais na Amazônia, sem que esboce um mínimo de crítica ao tratamento que é dispensados aos servidores que estão na prática sob sua responsabilidade.

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Aliás, não é preciso dizer que neste exato momento o Brasil passa por uma crise ambiental sem precedentes em função da ocorrência de milhares de focos de incêndio que castigam principalmente o Pantanal e a Amazônia, sem que se ouça qualquer manifestação que se aproxime ao nível de preocupação demonstrado com as eleições venezuelanas.

O fato inescapável é que a Marina Silva de hoje é uma sombra pálida daquela que entrou e saiu intacta durante o segundo governo Lula.  É que a Marina de ontem já teria saído do atual governo, mas a atual não só fica, como tem tempo para dar opinião sobre situações cuja clareza é igual a dos rios tomados pelos garimpos ilegais na Amazônia.

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