Ação é manobra para unidade no segundo turno ou é só destempero mesmo?

O (des) governador do Rio de Janeiro comunicou ontem a direção regional do PT via correio eletrônico que vai demitir os mais de 700 petistas que ocupam cargos no seu (des) governo (Aqui!) por causa da decisão do partido de lançar candidato próprio para o governo do estado nas eleições de 2014. Uma coisa há que se reconhecer: Cabral inovou ao demitir por e-mail companheiros de quase oito ano de (des) governo, incluindo ai o seu grande amigo, o ex-ambientalista e atual (des) secretário de ambiente, Carlos Minc.
Esse tipo de manobra pode refletir duas coisas: a) que Cabral está se preparando para vender mais caro seu apoio num eventual segundo turno ou b) que Cabral teve mais um daqueles destemperos que ocorrem toda vez que ele é contrariado.
De qualquer forma, essa ação relativamente abrupta cai como uma luva nas mãos do senador Lindbergh Farias que há muito tempo pressionava a direção estadual a abandonar o barco de Cabral que, aliás, já faz água desde a revelação do escândalo da Farra dos Guardanapos em Paris e das manifestações de junho de 2013.
Por outro lado, o deputado federal Anthony Garotinho, não tem nada a ver com a briga de Cabral com o PT, lançou ontem a sua candidatura ao governador do Rio de Janeiro (Aqui!).
Essas eleições poderão ser tudo, menos monótonas!