
O conflito em curso no entorno do Porto do Açu vem desde 2009 quando a Companhia de Desenvolvimento Industrial (CODIN) iniciou um processo de desapropriações de centenas de pequenas propriedades usadas para a agricultura familiar para entregá-las ao então bilionário Eike Batista.
Com o colapso do conglomerado de empresas pré-operacionais de Eike Batista, essas terras foram passadas adiante para nova controladora do Porto do Açu, a Prumo Logística Global, braço do fundo de investimentos EIG Global Partners, com sede na capital dos EUA, Washington.
Enquanto isso, as ações relativas às desapropriações e que dariam uma suposta compensação financeira se arrastam na justiça de São João da Barra, o que deixa a maioria das famílias sem receber um centavo pelas terras que foram tomadas pela CODIN para a instalação de um suposto distrito industrial que hoje os controladores do Porto do Açu já assumem não deverá ficar pronto em menos de 20 anos!
Para completar essa saga de vergonha, agora os agricultores estão vendo o que restou de seu rebano bovino morrer de sede porque a Prumo Logística, com a concordância explícita da CODIN, não permite que o uso da água que está retida em terras que se encontram em trâmite judicial, e sem a imissão definitiva de posse.
A pergunta que se coloca: o que o leitor desse blog faria se fosse um dos agricultores descrito acima?

Rapaz!!! Esta, é melhor eu não responder!
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