Ao ler a matéria abaixo publicada nesta segunda-feira pelo jornal ESTADO DE MINAS sobre as preocupações do Ministério Público de Minas Gerais em relação à estabilidade da barragem de Germano, uma das duas que ainda não romperam em Mariana (MG), só pensar que as mineradoras Vale e BHP Billiton não temem correr riscos em nome do lucro ou têm certeza absoluta da impunidade. Ou os dois!
Ministério Público vê risco em outra barragem da Samarco
“Não podemos correr novos riscos de rompimentos”, alerta promotor
Novas movimentações de terra na Barragem do Fundão, registradas na quarta-feira, 81 dias depois da tragédia de Mariana, geraram instabilidade nos diques de Sela e Tulipa, estruturas da Barragem de Germano, a maior dentre as barragens de rejeitos da mineradora Samarco na região, afirma o promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, coordenador do Núcleo de Resolução de Conflitos Ambientais (Nucam), do Ministério Público de Minas Gerais. “Não podemos correr novos riscos de rompimentos”, alertou o promotor, mostrando-se preocupado com um vídeo gravado pela própria empresa que mostra quase 10 minutos da movimentação de 1 milhão de metros cúbicos de terra, água e lama.
“Queremos medidas concretas, como o plano de emergência”, exige o promotor, referindo-se às medidas para proteger a população dos arredores se houver rompimento de outras barragens. A Samarco apresentou até agora apenas o Dam Brake, segundo o MP, com a simulação de cinco cenários em caso de rupturas das diferentes barragens, sendo o pior deles o da Mina de Germano. “Recebemos o material nesta semana e ainda estamos analisando”, afirmou o coordenador do Nucam. Dep
Desde o incidente de quarta-feira, a mineradora tem reiterado que as estruturas das barragens de Germano e de Santarém, no mesmo complexo, permanecem estáveis, com base em contíguo monitoramento. A empresa sustenta que as movimentações de terra já eram esperadas devido às últimas chuvas e que a barragem de Santarém tem recebido reforços. Na quinta-feira, o MP cobrou novos cálculos do nível de estabilidade de Sela.
FONTE: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/02/01/interna_gerais,730199/ministerio-publico-ve-risco-em-outra-barragem-da-samarco.shtml

Marco, I was just about to post on this too. Perhaps you know that the master plan for which preparatory work was underway was to combine the old closed Germano dam and the Fundao into one big tailings dam. That plan had no approval at the time of the failure.The plan was to remove the Silenha dike, one of the structures that failed during the “tsulama” caused by the complete shift in the contents of the Fundao. That plan was essential to the planned raise of the Fundao above its design maximum elevation of 920m. The work underway at the Silenha dike involved very large amounts of material. The question is, where did that material come from. what was its method of removal and what if any role did that excavation play a role in the collapse of the Fundao and the landslide.. In “Bowker Chambers 2015”, our study of 100 year sof tailings failures glovbally this landslide is a “very serious” failure in is own terns. In all of recorded historyworld wide there have been only 29 tailings dam failures releasing 1million cubic meters or more of materials. Lindsay Newland Bowker Bowker Associates Science & Research In the Public Interest lindsaynewlandbowker@gmail.com
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Lindsay, thank you for making such good points about the situation in Mariana and all the dangers related to how Samarco has been handling their mining waste.
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