A iminência de que o impechment (pode chamar de golpe parlamentar) da presidente Dilma Rousseff é quase uma certeza, vemos novos escândalos envolvendo o PSDB (principal parceiro do PMDB na empreitada de impor um presidente pela via indireta).
A mais nova revelação de tucano enfiado em coisas esquisitas é o do Sr. João Dória, candidato tucano à prefeitura de São Paulo, que foi pego com uma conta offshore no escândalo conhecido como “Panama Papers” (Aqui!). Mas em São Paulo temos ainda o escândalo da máfia das merendas cuja comissão parlamentar de inquérito (CPI) continua paralisada na Alesp.
O elemento mais singular de todo esse suposto processo de combate à corrupção que foi utilizado como argumento para desgastar o PT e a presidente Dilma Rousseff foi de que o partido era corrupto e ela era, no mínimo, cúmplice.
Quando o caso é com o caso é com o PSDB, os meios que esperneiam contra o PT se calam ou, pior, continuam jogando a culpa em Lula et caterva. A impressão que fica é que as elites e a classe média não sou contra a corrupção como um todo. Elas são apenas contra a corrupção que foi cometida por outros, já que a delas parece ser um direito divino.