A imagem abaixo é de uma matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo sobre a rede de captação e lavagem de dinheiro via a captação de propinas supostamente montada pelo (des) governador Sérgio Cabral e materializada por alguns dos mais importantes dos seus secretários.

Olhando com atenção o infográfico da “Folha” e vendo lá apenas os nomes de Wilson Carlos e Hudson Braga (o Braguinha) não posso deixar de ficar com a sensação de que ainda estão faltando alguns peixes graúdos para serem incluídos na rede de Sérgio Cabral.
Mas o preenchimento das lacunas não deverá demorar muito tempo, já que estão anunciadas negociações de delações premiadas de Sérgio Cabral e Hudson Braga. Aliás, conhecendo minimamente o comportamento de Cabral, essa delação provavelmente não aconteceu ainda porque o juiz responsável pelo caso resolveu deixar o ex (des) governador suar um pouco, antes de lhe estender a vantagem de entregar seus parceiros de malandragem.
Porém, a questão fundamental aqui é a seguinte: como pode no meio dessa situação toda estar o (des) governo do Rio de Janeiro comandado por Luiz Fernando Pezão negociando a privatização da CEDAE e um duro confisco salarial dos servidores estaduais como se a lavanderia de Sérgio Cabral não tivesse nada a ver com essa situação calamitosa?
E, mais, por que a imprensa corporativa continua se recusando a ligar os pontos dessa rede, tratando a privatização e o confisco salarial como saídas legítimas para o caos que a lavanderia de Cabral criou?
Finalmente, num intervalo de 0 a 10, qual deve ser o grau de nervosismo do (des) governador Luiz Fernando Pezão com a eventual delação do seu amigo de longa data, Hudson Braga?