
A terceira reportagem (de uma série de cinco), o SBT RIO mostrou hoje os problemas ambientais causados pela forma de implantação do Porto do Açu com foco nos processos de remoção da vegetação de restinga, salinização de águas e solos, e erosão costeira.
No papel de entrevistado abordei os problemas envolvendo o modelo de “licenciamento ambiental Fast Food” que foi aplicado no processo de emissões de licenças pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e das consequências mais perceptíveis que foram a salinização e a erosão costeira. Entretanto, a questão da remoção de uma ampla faixa de restinga também apareceu na matéria.
Aliás, é sempre bom lembrar que em 2016 foi concluída com êxito a dissertação de mestrado da minha então orientanda no Programa de Ecologia e Recursos Naturais da UENF, Juliana Ribeiro Latini, onde ela abordou de forma rigorosa os problemas ambientais envolvendo a implantação do Porto do Açu (Aqui!).
Após assistir a matéria o que me deixou perplexo foi a insistência tanto do INEA como da Prumo Logística em negar os problemas que já foram cientificamente comprovadas e de se abster pelas responsabilidades em torno da inexistência de medidas de mitigação para os mesmos.
Mas essa negação da realidade objetiva foi desmantelada pelo processo de investigação jornalística que o SBT RIO realizou. Por isso mesmo é que negar o objetivo está ficando, digamos, bastante “démodé”. É que ainda faltam duas reportagens para a série e outras facetas envolvendo a forma pela qual o Porto do Açu foi implantada vão aparecer.
Bom dia Marcos, vc tem uma sobre uma estimativa da área de restinga desmatada em S. João da Barra? Lendo o item sobre esse desmatamento na referida dissertação (pag. 90), vi informações desencontradas.
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Marcos, realmente tivemos dificuldades para chegar a um número preciso. Vou verificar outros documentos e depois te envio sugestões de leitura via email.
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