O jornal “EXTRA” publica hoje uma daquelas matérias/press releases cujo objetivo não é informar, mas muito pelo contrário. Falo aqui do artigoque aborda o suposto estouro da Lei de Responsabilidade Fiscal no tocante aos gastos com o funcionalismo a partir de um relatório bimestral da execução orçamentária do estado (Aqui!).

Esqueçamos de um momento do fato que o artigo omite o bimestre que estaria sendo retratado no tal relatório. É que o importante é se concentrar na informação de que o cálculo que os gastos com o funcionalismo representa 58% dos valores livres para uso “após os descontos obrigatórios”. Omissos na matéria estão “coisinhas” como o valor total da receita do estado, e quais são os componentes dos “descontos obrigatórios“.
É que se o (des) governo Pezão, ou o jornal “EXTRA” para todos os efeitos, fosse explicar os componentes dos descontos obrigatórios, teriam que informar o montante da dívida pública acumulada com anos de farra com o dinheiro público ou quanto é gasto saciando a sede dos fundos abutres que hoje objetivamente controlam o RioPrevidência por causa da escabrosa operação Delaware.
Outro “detalhe” que fica omisso é exatamente aquele relacionado à falência causada no RioPrevidência pela operação Delaware. É que o RioPrevidência que era superavitário antes dela, hoje está com um déficit bilionário, o que obriga o uso de recursos próprios do estado para pagar, ainda que de forma atrasada, as pensões e aposentadorias devidas aos seus beneficiários.
Assim, ao fazer o cálculo das despesas com salários incluindo as obrigações com o RioPrevidência, o que o (des) governo Pezão faz é simplesmente inflar o índice para o usar isto como forma de pressionar os deputados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), incluindo os da oposição, a aprovar o estado de calamidade financeira cujo objetivo é simplesmente continuar tocando a farra financeira.
Entretanto, o objetivo maior deste uso falacioso dos números envolvendo despesa e receita é jogar a população contra os servidores que, pasmem, estão ainda sem o pagamento do 13o. salário de 2016 e cerca de 200 mil ainda sem os salários de Abril!
Por outro lado, há que se notar que existe dentro do serviço público um conjunto de servidores que entende bem a real situação das finanças do estado. Por isso, urge que esses servidores e suas representações sindicais venham a público fornecer informações detalhadas sobre a manipulação estatística que está sendo realizada pelo (des) governo.
Ah sim, essa ação do (des) governo Pezão torna ainda mais urgente a realização da campanha proposta pela Associação de Docentes da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Aduenf) para que seja realizada um auditoria independente da dívida pública estadual e no RioPrevidência (Aqui!).

O fato é que sem essa auditoria pública independente vamos continuar sem saber as reais condições das finanças do Rio de Janeiro e, pior, prisioneiros da desinformação disseminada pelo (des) governo Pezão.
Tá gastando desse jeito por culpa do Sergio Cabral, ele deixou de fazer concurso para administrativos e preferiu contratar administrativos de empresas tipo Angel’s, se para o Estado um administrativo tinha custo de X pela terceirizada sai por 4X para o Estado pagar ou seja nós pagarmos porque a empresa visa lucro, como ele não deu reajuste ao funcionalismo da Saude um medico pelo estado tinha um cisto de 1650,00 no vencimento base depende do trienio mas 50% é 800,00, com a entrada da Fundação Saude esse medico pela fundação sai a 6000,00, tendo que completar a diferença para os medicos do estado que migraram para Fundação, mas qdo esse mesmo medico se aposenta não leva a diferença, isso ocorre na secretaria de saude, sabe-se la o que acontece em outras secretarias tinha que cada servidor se pronunciar aqui pra todos sabermos.
As isenções fiscais dadas aos compadres não fazem caixa para pagar o servidor que significa o mesmo que não oferecer serviços dignos a população pela incompetencia em administrar o ERJ.
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Republicou isso em A Estrada Vai Além Do Que Se Vê.
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