O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou um grupo especial para estudar e desenvolver pesquisas sobre a influência das redes digitais nas eleições do ano que vem, em especial, sobre a disseminação das chamadas “fake news” – as notícias propositalmente falsas divulgadas nas redes sociais. O grupo reúne, além de membros do TSE, representantes dos Ministérios da Justiça e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV). Completam o grupo, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da associação civil SaferNet.
“A eleição de 2018 é a mais importante em décadas. É fundamental haver uma coordenação entre sociedade, atores políticos, provedores de rede, TSE e órgãos de apoio. O debate público deve ser qualificado”, diz o diretor da FGV DAPP, Marco Aurelio Ruediger.
Além do grupo, o TSE definiu que estudará a criação de um canal de denúncias on-line para que os eleitores informem conteúdos falsos durante o pleito. A reunião de ontem ainda firmou que irá monitorar ações internacionais para aperfeiçoar o combate a esse tipo de situação. “Não estamos lidando com uma questão transitória, é um instrumento de disseminação de informação e até uma forma de poder”, alerta Marco Aurelio Ruediger.
Estudo Robôs, Redes Sociais e Política no Brasil
Estudo inédito da FGV DAPP aponta que perfis automatizados motivaram debates no Twitter em situações de repercussão política brasileira desde as eleições de 2014. Contas automatizadas que permitem a massificação de postagens se converteram em uma potencial ferramenta para a manipulação de debates nas redes sociais, em especial em momentos de relevância política. Os dados apontam ainda riscos à democracia e no processo eleitoral de 2018.
Confira a íntegra do estudo em PDF
FONTE: Insight Comunicação, No Rio – (21) 2509-5399
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Mais q necessário,urgente!Aplaudindo e repassando.👏👍Att
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Maravilha!
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