
Imagens de satélite comparadas com fotos aéreas em áreas desmatadas na Amazônia. Fonte: PRODES/INPE.
A imagem abaixo mostra a volta de altas taxas de desmatamento em 2016, o que já se sabe continuaram subindo em 2017 e 2018. A figura abaixo sintetiza dados do projeto PRODES [1] para o ano de 2016 e o estoque total de desmatamento até 2015.

Não é preciso ser entendedor mais aprofundado da dinâmica que controla o processo de desmatamento na Amazônia e no Cerrado para se chegar à conclusão de que a extinção do Ministério do Meio Ambiente abrirá as comportas do desmatamento raso e da degradação florestal, com enormes custos sociais, econômicos e ambientais.
Agora quem espera que o resto do mundo assista a este processo de mãos cruzadas, se engana. Não é à toa que os setores mais modernos do latifúndio agro-exportador já estão expressa suas dúvidas sobre a sabedoria da medida. É que, marquem minhas palavras, essa medida irá fechar portas importantes no comércio internacional do Brasil, com consequências incalculáveis para a já debilitada balança comercial brasileira.
Mas o boicote internacional aos produtos saídos das áreas de desmatadas na Amazônia será a única medida que os ruralistas que pressionam por essa regressão vão ser capazes de entender. E ele virá, tão certo como o dia segue a noite.
[1] http://www.obt.inpe.br/OBT/assuntos/programas/amazonia/prodes
O suicídio coletivo a que a sociedade brasileira está envolvida trará trágicas consequências. Aprenderemos todos com a tragédia. Mas o que restará depois do aprendizado? Um país pobre e sem soberania.
Será que não está em tempo de segurar esse processo, ao menos naquilo que envolve os aspectos civilizatórios e nossas riquezas nacionais?
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Acho que vai depender de muito esforço para realizar essa contenção que o senhor menciona.
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