Ao lado de Jair Bolsonaro, o Pastor Everaldo, presidente do PSC, responsável pelo batismo do agora presidente nas águas do Rio Jordão, foi preso hoje por suposta participação em esquema de corrupção na Saúde do Rio de Janeiro
A prisão do Pastor Everaldo, presidente ad eternum do Partido Social Cristão (PSC), por causa de supostas relações com esquemas de corrupção na área da Saúde no estado do Rio de Janeiro traz um elemento complicador para a face “anticorrupção” do presidente Jair Bolsonaro.
É que, para quem não se lembra, foi o Pastor Everaldo que realizou o batismo do então deputado federal Jair Bolsonaro nas águas do Rio Jordão em Israel em maio de 2016, cerimônia na qual também estavam presentes o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, ambos agora membros do partido do prefeito Marcelo Crivella, o Republicanos (que muitos dizem não ser mais do que um braço partidário da Igreja Universal do Rio de Deus) (cerimônia esta mostrada na sequência de imagens abaixo).
Assim, ainda que haja celebração no Palácio do Planalto pelo afastamento do governador Wilson Witzel pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o presidente Jair Bolsonaro tem sua capa de paladino anti-corrupção rasgada mais um pouco pelo envolvimento do pastor que o batizou em esquema que causou graves danos aos cofres estaduais do Rio de Janeiro, e tudo isso em meio a uma pandemia letal como é a da COVID-19.
Por outro lado, a interminável crise política em que está afundada a segunda economia da federação brasileira parece estar apenas em mais um momento de aprofundamento.