Um total de 643,2 milhões de hectares receberam a aplicação de agrotóxicos, o que representa um crescimento de 6% sobre o 1º semestre de 2019

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De acordo com o Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), as empresas que comercializam agrotóxicos já faturaram US$ 6,04 bilhões no primeiro semestre de 2020 no Brasil. O resultado representa um ligeiro aumento nas vendas em relação aos seis primeiros meses do ano passado, quando os agrotóxicos geraram US$ 6,03 bilhões.
“Soja (+33%), milho (+29%) e algodão (+18%) puxaram o crescimento da área tratada por agrotóxicos no acumulado de janeiro a junho de 2020”, afirma o Sindiveg. Neste período analisado foram 643,2 milhões de hectares receberam a aplicação de agrotóxicos, com crescimento de 6% sobre o 1º semestre de 2019.
Quanto aos agrotóxicos envolvidos na geração destas vendas, no 1º semestre de 2020 os inseticidas representaram 36%, os fungicidas 33% e os herbicidas 22%. Os dados formam parte de um levantamento feito pelo Sindiveg, órgão que representa a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil há 79 anos e reúne 26 empresas associadas.
O estado do Mato Grosso foi aquele onde mais se usou agrotóxicos no período, representando 28% do total, seguido por São Paulo (13%), estados da região do Matopiba (12%), Paraná (10%), Goiás e Distrito Federal (10%), Mato Grosso do Sul (8%), Rio Grande do Sul e Santa Catarina (8%) e Minas Gerais (4%).
“Uma análise mais ampla, como a do 1º semestre de 2020, permite visão mais clara do impacto do uso dos agrotóxicos nos mais diferentes cultivos, mostrando não apenas os maiores desafios fitossanitários, mas destacando o essencial papel dos defensivos (i.e., agrotóxicos) para a agricultura brasileira”, ressalta o presidente do Sindiveg, Julio Borges Garcia.
Com texto adaptado de informe fornecido pelo AgroLink [Aqui!].