A cada dia aparecem sinais de que o (des) governo do Rio de Janeiro está se preparando para arrochar de forma aguda os servidores públicos da ativa e aposentados, incluindo o aumento da alíquota supostamente descontada para o RioPrevidência e a diminuição de salários. Por sua vez, a mídia corporativa faz o papel de disseminar de forma praticamente acrítica a versão de que a crise é culpa do encolhimento das entradas dos royalties do petróleo. Além disso, no cenário “tratoraço” que o (des) governo comandado pela dupla Luiz Fernando Pezão e Francisco Dornelles, os servidores vão provavelmente tolerar a diminuição de salários em nome da preservação dos seus empregos.
Pois bem, os estrategistas do Palácio Guanabara deveriam repensar suas conjecturas por vários motivos. Uma delas é a disposição das associações e sindicatos que representam os servidores estaduais de resistirem ao arrocho. Isso fica claro na correspondência protocolada na última 3a. feira (25/10) pelo chamado Movimento Unificado de Servidores Públicos Estaduais (Muspe), onde além de cobrar uma audiência longamente devida, são apontadas reivindicações claras em relação à proteção dos direitos dos servidores (ver abaixo).
Confesso que não tenho qualquer expectativa de que essa correspondência vá alterar os planos de arrocho do (des) governo do Rio de Janeiro. Entretatno, a minha expectativa é que os sindicatos organizados em torno do Muspe estejam com planos estabelecidos para levar o enfrentamento do plano retórico e formalístico para as ruas. É que só assim essa política de desmanche do serviço público estadual será derrotado.
ISENÇÕES BILIONÁRIAS FORAM CONCEDIDAS, DEIXANDO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DE ARRECADAR ESSES BILHÕES. A PODRIDÃO DAS ISENÇÕES, CHEGOU AO PONTO DE DAR ISENÇÃO ÀS SAUNAS (CASAS DE MASSAGENS).
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