Apesar de anunciar medidas de arrocho voltadas supostamente para conter a catástrofe financeira em que colocou o estado do Rio de Janeiro, o (des) governo continua a praticar suas espertezas para manter os privilégios dos apadrinhados políticos intactos. Isso é o que mostra a matéria assinada pelo jornalista Nelson Lima Neto para o jornal Extra cujo título é o sugestivo “Governo protege cargos comissionados ao pedir a extinção de fundações e autarquias” (Aqui!).
Como bem mostra a figura abaixo, e que foi produzida para ilustrar a matéria do Extra, o número e o custo de cargos comissionados tem se mantido bastante estável nos últimos (2014-2016), em que pese as graves dificuldades que já surgiram em 2015 para pagar os salários dos servidores concursados e aposentados.
O que fica evidente é que enquanto fala em arrochar salários e pensões, o (des) governador Pezão mantém intacta os privilégios reservados para os apadrinhados políticos que são quem hegemonizam a ocupação dos chamados “cargos comissionados”. E, desta forma, qualquer discurso de responsabilidade fiscal serve apenas para esconder que os servidores e aposentados estão sendo usados como desculpas esfarrapadas para um processo de apropriação privada do estado.
De quebra, os números revelados pelo jornalista Nelson Lima Neto ajudam a explicar porque os servidores concursados causam tanta ira e sofrem tanta repressão por parte dos atuais (des) governantes do Rio de Janeiro. É que por não dependerem dos apadrinhamentos políticos, os concursados são sempre mais refratários a cometerem atos que favoreçam o processo de apropriação privada da coisa pública. Simples, mas ainda assim trágico.
Marcos você já percebeu que a “importantíssima ” Secretaria de Esportes continua viva? O secretário é filho do Cabral.
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Sim, Antonio, como não notar? E há que se frisar que esta secretaria tem sido um dos canais de concessões múltiplas de isenções fiscais. Dai se entende a sua preservação, não?
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