A chama mini-reforma trabalhista do presidente “de facto” Michel Temer é uma tentativa descarada de precarizar direitos e solapar a capacidade dos sindicatos de defenderem os trabalhadores brasileiros. E não há dúvida, caso as medidas que aumentam a jornada de trabalho e comprometem a capacidade de organização dos trabalhadores, o Brasil irá enfrentar uma regressão grotesca nos direitos trabalhistas. Tal regressão fará o nosso país voltar ao início do Século XX em termos de pautas de luta.
E é claro que Michel Temer e seu grupo de ministros enrascados com problemas legais estão fazendo isso para agradar as entidades patronais que são co-patrocinadoras de enorme crise econômica que o Brasil vive neste momento. A verdade é que o mesmo patronato que deve bilhões de reais ao fisco nacional quer essa regressão para implantar um estado de semi-escravidão nos trabalhadores. E aqui é preciso frisar que boa parte desse patronato é composto por empresas multinacionais, já que a burguesia nacional está se contentando em viver das rendas extraídas da especulação financeira.
Diante desse quadro de ataques profundos aos trabalhadores que é composto por contra-reformas da Previdência e dos Direitos Trabalhistas, a pergunta que se faz necessária é a seguinte: por que ainda não houve uma resposta à altura a um governo que se diz ser fraco e ilegítimo?
Na minha opinião é porque boa parte dos sindicatos e movimentos sociais que poderiam organizar a resistência a essas medidas truculentas e antipopulares ainda está presa à noção de que o principal embate deverá se dar no plano eleitoral no ainda distante ano de 2018. E por causa disso a organização de um movimento expressivo de repúdio a esses ataques profundos aos trabalhadores está sendo colocada num ritmo lento, o que equivale a uma aceitação tácita das medidas sendo engendradas por Michel Temer et caterva.
O problema é que se não houver uma resistência agora, a eleição de 2018 mudará muito pouco o quadro que será estabelecido neste momento e que certamente levará a um recrudescimento sem precedentes na tensão social no Brasil. É que na ausência de uma reação organizada, o que deveremos assistir é uma explosão de conflitos espontâneos. Assim, procrastinar na necessidade de defender os direitos sociais e trabalhistas neste momento terá pouquíssima utilidade eleitoral, e ainda se arrisca a ver uma conflagração sem precedentes na situação política brasileira. E o risco que isso traz é claro: o estabelecimento de um novo ciclo de governos militares.
Assim, para se evitar os riscos aqui descritos, há que se organizar a reação a Michel Temer agora, de modo a que 2017 já comece sob o espectro de uma greve geral no Brasil. Vamos ver quem vai se envolver nesta tarefa de mangas arregaçadas e quem vai esperar 2018 chegar. Da resposta a este dilema dependerá o futuro do Brasil.
Assim é. País sem pudor! WikiLeaks: EUA criou curso para treinar Sérgio Moro e juristas brasileiros
> https://gustavohorta.wordpress.com/2016/12/22/wikileaks-eua-criou-curso-para-treinar-sergio-moro-e-juristas-brasileiros/
AH, BATE ‘UMAZINHA’ SÓ! SÓ UMA VEZINHA!
BATE UMA PANELINHA AÍ, PÔ!
VAI DAR NÃO?
RS RS RS RS
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Assim é. País sem pudor!
https://gustavohorta.wordpress.com/2016/12/23/assim-e-pais-sem-pudor-36/
BATE UMA PANELINHA AÍ, PÔ!
VAI DAR NÃO?
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You are saying “Act now; Resist now.” To wait may be too late. Right? Here we have a similar question with regards to the ‘defacto’ Pres. Elect. (C.f. The popular vs. electoral college defeat/win) To resist now is to be better prepared for the future. We don’t have as strong of organized sectors as you do in Brazil. I’m looking for my resistance. I met a retired pastor who is also an immigration attorney. He expects to leave retirement to practice defending immigrants. Resist on Dr. P.
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