Grevistas da UENF e da FENORTE aprofundam unidade e fecham a BR-101

Toda greve tem seus momentos de altos e baixos, mas cada um desses movimentos inevitavelmente traz consequências que vão para além do momento de sua realização. No caso atual da greve que paralisa toda a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e a Fundação Estadual do Norte Fluminense (FENORTE), as repercussões internas e externas deverão ser múltiplas. tal tem sido a coesão demonstrada entre todos os setores envolvidos no movimento.

O fechamento por algumas horas na manhã desta 4a. feira (16/04) de um trecho da BR-101 é certamente um demonstrativo efetivo de que há um novo momento sendo criado pelo movimento de greve de professores, estudantes e servidores. É que depois de muitos anos,  a ação política de diferentes categorias se dirige diretamente a questionar o modelo de financiamento do ensino superior público do estado do Rio de Janeiro. Assim, é que as bandeiras vão além das demandas salariais, e englobam questões fundamentais para a manutenção dos estudantes dentro da UENF.

Um aspecto que deveria ser considerado pelo (des) governador Luiz Fernando Pezão que, aparentemente, decidiu cozinhar o movimento de greve da UENF e da FENORTE em fogo baixo (talvez na esperança de extingui-lo pelo cansaço) é que quanto mais tempo o seu (des) governo demorar a resolver o problema, maior será o desgaste. Já para a reitoria da UENF e para a direção da FENORTE as notícias são igualmente desanimadoras. É que todo o descaso imposto pelo (des) governo estadual com a cumplicidade das direções institucionais parece ter levado muita gente a perder a paciência não só a ineficiência e incompetência que elas demonstram, mas principalmente com a falta de disposição de defender questões essenciais para a sobreviência da UENF e da FENORTE.  Aliás, o caso da FENORTE é pior porque muitos servidores já chegaram à conclusão de que o melhor mesmo é a sua extinção.

Abaixo algumas imagens do fechamento da BR-101 onde fica claro um arco-íris de cores e demandas que embalam este vigoroso momento de contestação do modelo de sucateamento que foi imposto por Sérgio Cabral e Pezão tanto na UENF como na FENORTE.

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