Torre sem fio, placas desbotadas no chão… essa é a realidade no entorno do Porto do Açu

Quem anda pelas terras tomadas dos agricultores do V Distrito de São João da Barra e que foram inicialmente entregues ao ex-bilionário Eike Batista para a construção de um “distrito industrial” pode ver duas coisas que eu considero altamente simbólicas e que aparecem nas imagens abaixo: uma linha de transmissão de energia que espera há anos pelos cabos, e  um número incalculável de placas (muitas delas caídas pelas propriedades tomadas) os “donos” das terras tomadas como pertencentes à Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro (CODIN) ou à extinta LL(X).

torres sem fio

Torre de transmissão incompleta, o que obriga o uso de geradores movidos a óleo diesel para fazer o Porto do Açu funcionar.

placa estilizada

Placa anunciando a área como destinada a abrigar instalações de uma siderúrgica, e que hoje jaz caída e desbotada numa terra desapropriada.

Essas imagens são altamente simbólicas do que aconteceu no V Distrito sob a batuta de Sérgio Cabral, Eike Batista e Júlio Bueno, aquele que um dia desdenhou o maxixe e hoje virou o secretário de Fazenda do Rio de Janeiro. Aliás, se alguém nutrir alguma esperança nas habilidades de Júlio Bueno para tirar o Rio de Janeiro da enrascada em que Sérgio Cabral e Pezão nos colocaram, basta olhar as imagens para ter sérias dúvidas sobre nosso futuro!

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