
A matéria mostrada abaixo foi publicada pelo jornal Financial Times (Aqui!) e dá conta da erosão profunda do valor das ações da Anglo American, principalmente por causa da perda de apetite do mercado chinês por commodities minerais, incluindo o minério de ferro.

Para quem não conseguir entender o linguajar economês em inglês, a situação da Anglo American é apontada pelo jornalista Bryce Elder como desesperadora, e que está suscitando sugestões para a adoção de medidas extremas para salvar a empresa.
Uma delas, e que toca aos interessados nas chances de sucesso do Porto do Açu em São João da Barra (RJ), seria a suspensão das atividades de mineração em Conceição do Mato Dentro até que os preços do minério de ferro voltem a patamares viáveis em termos da relação custo/benefício que praticamente inviabiliza a utilização do mineroduto Minas-Rio. E como todas as previsões do mercado é de que nada vai melhorar em 2016, já se pode antever que a suspensão não seria por pouco tempo.
Outra sugestão que também diz diretamente à situação da empresa do Brasil seria o apartamento das operações na América do Sul do restante do grupo com a criação de uma espécie de “Anglo American da América do Sul’.
Essas medidas seriam todas voltadas para impedir um rebaixamento ainda maior do valor da empresa, o qual já se encontra fortemente deteriorado em função do cenário estabelecido com a crise das bolsas chinesas por um lado e, de outro, pelo afundamento do preço da tonelada do minério de ferro.
Mas voltando ao Porto do Açu, vamos ver como é que a Prumo Logística e seus áulicos inveterados reagem à situação crítica em que se encontra a Anglo American, efetivamente a principal parceira do empreendimento. É que não é preciso ser nenhum Einstein para intuir que se a Anglo American optar por colocar suas atividades em estado de congelamento em Conceição do Mato Dentro, a coisa que já não anda boa vai piorar ainda mais. A ver!