Estou entre aqueles que acham que a alardeada crise financeira do estado do Rio de Janeiro é um tanto seletiva. De um lado, temos concessões fiscais bilionárias e gastos vultosos com a terceirização de setores inteiros do serviço público e, de outro, uma dura perseguição aos servidores concursados e a precarização do que ainda de resto de público nos serviços essenciais.
Agora, o (des) governador Luiz Fernando Pezão, sabedor que não poder terceirizar todo o serviço público em seu mandato, achou uma fórmula “genial” para forçar a saída de milhares de servidores, principalmente aqueles com maiores possibilidades de serem atraídos por outros governos ou até mesmo a iniciativa privada. É que no seu “pacote de maldades” recentemente enviado para apreciação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro está, como mostra em sua coluna de hoje o jornalista Fernando Molica, o congelamento dos servidores públicos do Rio de Janeiro.
Antes que eu me esqueça, quero lembrar que o Rio de Janeiro é o estado que menos gasta percentualmente com salários de servidores públicos, e um dos que mais gasta com a terceirização de serviços.
Pezão e seus secretários sabem muito dessa realidade de pauperização salarial a que os servidores vêm sendo submetidos nas últimas décadas, especialmente após a entrada do PMDB no Palácio Guanabara. Mas a “crise” está oferecendo uma chance de ouro para que a agenda neoliberal de encolhimento do Estado e de ataques aos direitos dos trabalhadores seja efetuada sob a fanfarra da mídia corporativa.
Mas que ninguém deixe se enganar. O problema financeira no Rio de Janeiro existe, e não vai diminuir se esse congelamento vergonhoso de salários for aprovado. É que na raiz da pindaíba que o Rio de Janeiro estão as bilionárias e insustentáveis isenções fiscais, muitas para financiadores da campanha eleitoral da dupla Cabral/Pezão, bem como a tomada de porções inteiras da máquina do Estado. Em outras palavras, a culpa da pindaíba é da privatização que os recursos públicos estão sofrendo pelas mãos do PMDB sob a batuta de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão.
Agora se Pezão acha que não haver resistência, ele está enganado. Tanto que uma nova manifestação de servidores públicos já está marcada para o início de março. E lá o foco não vão ser apenas os salários atrasados, mas também, e principalmente, a tentativa que Pezão esta fazendo de destruir o serviço público do Rio de Janeiro.
Servidores da UERJ já estão com salários congelados há exatos 13 ANOS !!!!!!!!!!!!!!!! Desde que os PT-PMDB fizeram aliança e constituíram uma verdadeira quadrilha no país, desde que o Estado do RJ passou a ser “o CIRCO” da nação com jogos , copas, olimpíadas e superfaturamentos de obras públicas desnecessárias ao povo, enquanto o governo federal ptista providenciava “o PÃO” através da bolsa família. Congelar e Sucatear a Universidade do Estado do RJ e o seu Hospital Universitário há 13 anos ajudou por acaso a não termos hoje um estado que se diz falido? Claro que não. Isso só serviu mesmo pra colocar mais propina no bolso de políticos do PMDB-PT e de seus aliados empreiteiros. Além de garantir o cala a boca oferecido ao Judiciário do Estado com benesses sem fim. Sem Saúde e sem Educação. Sem Segurança, sem Transporte digno, com desemprego em massa, com impostos acima da média em relação aos outros Estados da federação o Rio tem é que PARAR !!! Começar a parar este país pelo RJ tem tudo a ver… É mais do que simbolico. É realidade necessária. Temos que começar parando “o Circo” – o picadeiro-mor da nação. E gradativamente todos os demais picadeiros do povo palhaço que temos sido todos nós brasileiros. É só o que nos resta fazer. SOS RIO !!!!!!!! SOS BRASIL !!!
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