
Não há outra saída para o presidente “de facto” Michel Temer que não a renúncia se não quiser enfrentar um vexaminoso processo de impeachment.
Mas a renúncia ou impeachment não poderão, sob o risco de grave convulsão social ocorrer no Brasil, ser seguidos por uma eleição indireta via um congresso que igualmente perdeu a condição de legislar, quanto mais indicar um presidente postiço.
Para evitar aventuras de gabinete não há outra saída que não a maioria da população se colocar nas ruas para exigir a imediata realização de eleições diretas para presidente. E se isso não for bastante, que seja iniciada uma greve geral por tempo indeterminado. Simples assim!
Professor Marcos o senhor não acha que o maior beneficiado, se houvesse eleições agora (o que não acredito), seria o Lula? Uma possível (e bota possível nisso…) eleição para presidente não o salvaria da lava Jato, ainda mais com a abertura da “caixa de Pandora” do BNDES e possível delação do Palocci?
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Marco Antônio, acho sinceramente que o maior beneficiado de um processo eleitoral neste momento será o Estado brasileiro que precisa ter sua institucionalidade recomposta após tudo o que aconteceu no Brasil no último ano. É que pior de que eventos de corrupção (que é inerente ao Capitalismo) é a quebra do processo democrático. Além disso, não vejo o ex-presidente Lula como maior beneficiado de uma eventual eleição já que ele seria profundamente atacado caso decidisse realmente concorrer.
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E quem poderia recompor as nossas instituições? Os outsiders? O senhor acha que seria a hora deles?
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Depende do que você chama de outsider.
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Congresso sem condição de legislar pode legislar para mudar a constituição e alterar a forma de eleição em caso de impeachment?
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Poder pode, mas não podemos deixar.
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