Em audiência pública que ocorreu nesta 3a. feira (05/04) na Comissão de Educação do Senado, prefeitos de três municípios confirmaram aos senadores que foram abordados por pastores que pediam o pagamento de propina em troca da liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC). A intermediação, segundo eles, teria sido feita pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, ligados à Igreja Ministério Cristo para Todos, de Goiânia (GO) (ver vídeo abaixo).
A questão fica óbvia é que o esquema instalado no Ministério da Educação e Cultura (MEC) era bem organizado e vinha drenando recursos públicos que deveriam estar chegando nas escolas brasileiras que vivem um período particularmente delicado em face dos efeitos da pandemia da COVID-19.
A coisa é tão escrachada que qualquer alegação de que o governo Bolsonaro não possui mecanismos de apropriação ilegal de recursos para fins privados (ainda que sob a capa de beneficiar igrejas evangélicas) não passa de propaganda enganosa.